terça-feira, 9 de março de 2010

Naquela noite

Naquela noite não sei o que mais me doía...
Se era o silêncio que existia;
As palavras que eu ouvia;
As melodias que me invadiam;
Os presentes que eu recebia;
Ou o perdão que eu não consentia;

Naquela noite tudo doía;
Aquele olhar que eu recebia;
As lembranças que persistiam;
E a saudade que eu sentia;

Naquela noite tudo doía;
Os meus sentimentos me traíam;
A explicação eu não conseguia;
E a emoção persistia;

Naquela noite tudo doía;
E a dor corroia o pranto, que não cairia;
E a ferida que viria;
No acidente que ocorreria;
Mas, graças a Deus;
Você escaparia.

2 comentários:

Alma e Imagem disse...

Ela voltou!! Discipula de Clarice Lispector e Lygia Fagundes Teles!

Beijosss

O piu da Coruja disse...

Aí estão os sentimentos... eles sempre nos impulsionam a bater os dedos no teclado e produzir coisa belas...

Parabéns, minha linda...

Sempre teu amigo...