sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Quase morte

Era o caos, o fim de tudo, o último instante, todo aquele desamor, desencanto, tudo misturava-se... Mágoa, dor, amor e ódio, tudo era nada. Naquele momento aquelas palavras bastavam, maltratavam e satisfaziam, mas não poderia jamais juntar o que se desfez.

A situação era surreal, aqueles momentos que qualquer ser humano sai de si, e não enxerga mais nada, a vista turva, nos olhos a dor, Lorena sofria, ela amava e agora ela tinha toda sua ilusão desfeita, a morte dos sentimentos os separavam.

Tudo que era sólido dissolvia-se naquele instante, castelos de ilusões caiam, vagarosamente, doíam, matavam qualquer esperança de um novo cenário.

A fumaça invadia o ambiente, que era escuro, triste e frio...Angustiava, maltratava até o último momento, a agonia era intensa, a dor profunda, o grito sufocado no peito, não saia, não conseguia, não podia...
Mas, de repente um clarão insuportável, que contrastava com o ambiente escuro, a luz invade o cenário, cortando a escuridão, sem pedir licença, cria outra perspectiva, ofuscante, assim como a verdade dita nua e crua, mas que liberta os que conseguem ver.

Um toque, uma voz... É apenas um pesadelo, o sol invade o cenário por entre a brecha da janela, Lorena respira aliviada.

6 comentários:

Anônimo disse...

Ufa!Achei que a Lorena fosse ter uma decepção muito grande e não fosse suportar...

beejO!

Anônimo disse...

Seus textos são de uma expressão intensa, impactante e imponente perante a minha leitura.

Mais uma vez, conseguiu prender minha atenção facilmente!

Marcelo Fabri disse...

Ai ai ai ...
Stay happy, babe!

Casimiro disse...

Doce Lorena...
Ela poderá, graças à você, ser personagem de outra estória.
Ao contrário de Maria Clara, que não poderá mais fazer parte de seus ótimos textos.rsrs

Fica com Deus,
Beijão!

Edson Nunes / disse...

Oii Vivi,

Aqui é o Edu Nunes do blog: Processo de Mudança Contínuo...

Estou com o este novo blog, voltado para resumo de notícias.

Volte, saudade dos seus contos!

Edson Nunes / disse...

Vivi, vamos atualizar né!

Saudade desses contos tão realistas!